Regulamento Indy


Os modelos que vão às pistas na disputa da F-Indy têm três componentes fundamentais em comum: o motor, o chassi e os pneus. Honda, Dallara e Firestone, respectivamente, se encarregam do fornecimento destas partes a todos os times participantes. O combustível padrão da categoria é o etanol.

A corrida tem duração máxima de 2 horas ou no término de voltas estabelecido para cada circuito do calendário. Na largada os carros largam em movimento quando o pace car saí da pista após a volta de apresentação.

Bandeiras


BANDEIRA
FUNÇÃO
Início de alguma sessão de treino, da corrida ou relargada.

Piloto foi desclassificado.
Carros devem reduzir a velocidade e ter cuidado. Proibido ultrapassagens enquanto perdurar esta bandeira.
Sinaliza que tem uma ambulância no circuito e que alguém necessita de cuidados médicos.

Atividades na pista estão suspensas.
Carros mais lentos deve dar passagem ao mais rápidos.
Última volta da corrida.

Área dos pits fechada
Final da corrida ou de algum treino.
Alguma sujeira da pista.



Regulamento técnico:
O carro Os chassis, fornecidos pela Dallara, são feitos em fibra de carbono e alumínio em forma de colméia, kevlar (um tipo de fibra sintética) e outros materiais. Pesa pouco menos do que 710 kg para circuitos ovais e pouco mais do que 739 kg em circuitos mistos e de rua, desconsiderando os pesos do combustível e do piloto.
O comprimento mínimo do carro é de 4,76 m. A largura pode variar entre 1,96 m e 1,99 m. A altura dos bólidos é de aproximadamente 0,96 m. O tanque de combustível – etanol - tem capacidade para 83,2 litros.
A caixa de cambio é XTRAC e o carro tem seis marchas sequenciais para a frente. Os motores, todos produzidos pela Honda, são de 3,5 litros, oito cilindros dispostos em forma de V, têm 32 válvulas e potência estimada em 650 hp. A injeção é eletrônica e o propulsor alcança, no máximo, 10.300 rpm. O peso só do motor é de 127 kg e a velocidade máxima atingida é estimada em 230 mph (cerca de 370 km/h).
Três tipos de asas traseiras são utilizados nos bólidos da IRL, e diferem quanto ao tipo do traçado em que cada etapa é realizada. A divisão, basicamente, se dá entre as corridas em circuitos ovais, em circuitos mistos (e de rua) e na prova de maior prestígio, as 500 Milhas de Indianápolis.
Para esta etapa, as asas têm apenas um nível. Para os ovais, o aerofólio tem uma asa grande e outra menor em cima. Nas outras pistas, dois pequenos níveis são acrescidos à parte traseira do carro. Isso depende do acerto aerodinâmico buscado para dar estabilidade aos bólidos, considerando as angulações das curvas.
Os freios dos carros também diferem em função do tipo de circuito em que as etapas são disputadas. Nos ovais, cada freio tem rotores de carbono e quatro pistões, enquanto que os rotores dos componentes para os outros traçados são feitos de aço, com seis pistões. A pressão da frenagem para os dispositivos em circuitos de ruas e mistos é 30% maior do que para os ovais, segundo Kevin Blanch, diretor técnico da F-Indy.

Os pneus Os pneus, todos fornecidos pela Firestone, pesam pouco menos de dez quilos, têm 35,5 cm de largura e vida útil de cerca de 160 km. Os slicks estão presentes na categoria. A quantidade de jogos de pneus que cada equipe pode usar por etapa é diferente para os distintos tipos de circuitos onde cada prova é realizada. Para os circuitos de rua ou mistos, cada escuderia recebe oito jogos, que servem para os treinos de reconhecimento e de classificação e também para as corridas. Para as provas em Iowa e Richmond – ovais menores –, sete jogos. Para etapas de até 482,8 km, os times ganham oito jogos, e para as de até 643,7 km, nove. Para as 500 Milhas de Indianápolis, etapa cuja agenda é maior, os times podem utilizar até 35 jogos de pneus.

Regulamento esportivo
Os treinos O posicionamento dos carros no grid de largada das corridas é determinado por três sistemas diferentes. Os treinos classificatórios se diferem quanto ao tipo de circuito. Se o competidor trocar de motor antes da corrida, mas depois de iniciar as sessões de classificação, é punido e larga da última posição.
Circuitos ovais Há sorteio da ordem dos pilotos que vão à pista para a cronometragem dos tempos. A soma de quatro voltas seguidas é o que vale na classificação. O piloto que conseguir completar quatro giros consecutivos em menor tempo é o que larga na pole. Os carros passam por uma inspeção técnica antes das tentativas de classificação.
Circuitos de rua ou mistos Estes treinos são divididos em três partes. Na primeira, os carros são aleatoriamente divididos em dois grupos, que permanecem na pista por 20 minutos cada. Os seis mais rápidos de cada grupo avançam à segunda fase. Os carros que não passaram para a parte seguinte já têm a posição no grid determinada a partir da 13ª colocação. Estas posições são ocupadas na ordem do mais rápido até o mais lento no primeiro momento da classificação.
Na segunda parte, os tempos da primeira fase são zerados. Os doze participantes têm 15 minutos para darem voltas rápidas na pista, e apenas os pilotos com os seis primeiros tempos passam para a fase seguinte. Os competidores que não avançam à terceira parte já têm as posições no grid definidas a partir da sétima colocação até a 12ª, na ordem do mais rápido ao mais lento.
Na terceira fase, novamente os tempos anteriores são desconsiderados. Os carros têm dez minutos para tentarem ser rápidos na pista. O piloto com o tempo mais baixo larga na pole. O competidor com o segundo menor tempo sai na segunda posição e assim sucessivamente até a sexta colocação.
500 Milhas de Indianápolis O sistema de classificação da mais tradicional corrida da F-Indy é feito em quatro dias. Novamente, o que vale é o tempo somado em quatro voltas consecutivas dadas no circuito. Cada carro pode fazer três tentativas por dia, e há possibilidades de repescagem no decorrer dos treinos.
No primeiro dia, os onze tempos mais baixos ocupam as onze primeiras posições. As colocações a partir do 12º lugar ficam indefinidas. No segundo dia, os pilotos que não fizeram os onze melhores tempos no primeiro dia disputam as posições entre a 12ª e a 22ª. Uma vez que esses lugares são ocupados, haverá repescagem para este espaço do grid, da 12ª à 22ª posição, enquanto ainda houver tempo para que os pilotos tentem melhorar os seus giros.
No terceiro dia, o mesmo ocorre com as colocações entre o 22º e o último lugar. No quarto e último dia, com todas as posições já definidas, os carros que não conseguiram se classificar anteriormente tentam, por meio da repescagem, conseguir um lugar no grid. Se um piloto consegue um tempo melhor do que o de um competidor que já possui uma posição no grid, o recém-classificado ocupa a colocação que era doro anterior, e faz com que os bólidos “de trás” regridam uma posição cada. Isso faz com que o carro que tinha o último tempo saia do grid.
Este piloto que estava em último e que perdeu a posição pode participar da repescagem novamente, se ainda houver tempo para tal.
A pontuação Todos os pilotos que participam de um fim de semana de corrida marcam pontos.
1º lugar: 50 pontos                                    2º lugar: 40
3º lugar: 35                                                4º lugar: 32
5º lugar: 30                                                6º lugar: 28
7º lugar: 26                                                8º lugar: 24
9º lugar: 22                                              10º lugar: 20
11º lugar: 19                                            12º lugar: 18
13º lugar: 17                                            14º lugar: 16
15º lugar: 15                                            16º lugar: 14
17º lugar: 13                                            18º lugar: 12
19º ao 24º lugar: 11                                 25º para cima: 10
Há pontuação extra para o piloto que liderar mais voltas na corrida, que soma dois a mais, e para quem conseguir a pole, que ganha um de bonificação.
O pit-stop A velocidade máxima para o piloto trafegar pela área dos boxes é de 60 mph (cerca de 96,5 km/h). É permitida uma equipe de apenas seis integrantes para trabalhar diretamente no carro que chega para fazer o pit stop. Há cinco membros da escuderia que dão assistência a essa equipe no momento do pit stop. Geralmente, os times levam menos do que 10 segundos para trocar os quatro pneus, colocar 22 galões (cerca de 83,2 litros) de etanol no carro e fazer ajustes nas asas.
A interrupção da corrida Uma corrida é interrompida na F-Indy se chover em circuito oval ou o diretor de prova, por conta da gravidade de um acidente, optar por sua paralisação.
Fonte: http://esporte.ig.com.br/grandepremio/gp2/regulamento/